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Do Cristo ao Maracanãzinho, seleção italiana se rende ao Brasil: "Melhor experiência de VNL" 4q4024
Atual campeã olímpica, equipe europeia vem ao Rio de Janeiro para a Liga das Nações Feminina de vôlei, e jogadoras aproveitam momentos como turistas na cidade 3q1y3q
Publicado em: 08/06/2025 | GLOBOESPORTE.COM / LUCAS ESPOGEIRO E PRISCILLA BASILIO 616ma
Conciliar os compromissos profissionais com atividades pessoais é um desafio para a maioria das pessoas. Mas as jogadoras da seleção italiana de vôlei, adversárias do Brasil neste domingo (6), parecem ter encontrado um equilíbrio durante a agem pelo Rio de Janeiro. Enquanto mantêm 100% de aproveitamento na Liga das Nações feminina – três vitórias em três partidas –, as atuais campeãs olímpicas também aproveitam momentos de lazer e não escondem a iração pelas paisagens cariocas.
A seleção brasileira entra em quadra neste domingo (8), contra a Itália às 10h (de Brasília), com transmissão ao vivo pelo sportv2 e acompanhamento em tempo real pelo ge.
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Atletas como Paola Egonu, Myriam Sylla, Alice Degradi e Ekaterina Antropova compartilham os eios pelo Rio nas redes sociais. O encantamento com a cidade aproximou ainda mais a seleção dos torcedores brasileiros, que têm apoiado as italianas nos jogos no Maracanãzinho.
– Estamos aproveitando muito a cidade. Sempre que acordo, penso: “caramba, estou mesmo no Rio, no Brasil'. É muito louco e a melhor experiência de Liga das Nações que se pode ter. Fomos ao Cristo Redentor. Algumas poucas vezes, podemos ser turistas normais. Estamos hospedadas em frente ao mar, que é absurdo – disse a oposta Antropova, em conversa com o ge.
Assim como a colega de seleção, a ponteira Alice Degradi celebra a agem pelo Brasil. Ela, inclusive, publicou imagens da visita ao Cristo e escreveu “feliz' na legenda. Só há uma coisa que não agrada à italiana: o fato de ter pouco tempo no Rio de Janeiro.
– Eu amo o Brasil, amo o Rio. Tiramos algumas fotos, mas logo depois já estávamos treinando. Adoraria ter mais tempo para visitar. O que vimos aqui foi lindo. Amo a cultura, a comida e as árvores, que são bem diferentes das nossas – contou ao ge, antes de elogiar também a torcida brasileira:
– É legal jogar com o apoio dos fãs daqui. O ginásio fica cheio e muito animado. Estou feliz.
De fato, os jogos da Itália agitam o público nas arquibancadas do Maracanãzinho. Seja pelo fato de vir de um ouro olímpico ou por ter grandes nomes do vôlei atual, como Egonu, a seleção recebeu o apoio da maioria dos fãs que assistiram aos jogos contra Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul. A torcida chamou atenção até mesmo do técnico da equipe europeia, Julio Velasco:
– É importante saber que o carinho pela seleção italiana vai além do país de origem dessas atletas. E isso está relacionado a como o time joga, mas também ao fato de as meninas serem simpáticas, terem identificação com os torcedores.
Nascido na Argentina e naturalizado italiano, Velasco sabe que só não terá o apoio dos fãs neste domingo, quando a Itália enfrentar o Brasil. O Maracanãzinho estará lotado outra vez, mas pulsando a favor da seleção verde e amarela.
– Vai ser diferente. Sei o que é jogar contra o Brasil no Brasil. Isso também será uma experiência interessante, boa para as minhas jogadoras, para crescer como grupo – afirmou o treinador.
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Expectativa brasileira pelo duelo com a Itália
Brasil e Itália medirão forças a partir de 10h (de Brasília), com transmissão de TV Globo e sportv2 (o ge acompanhará todos os lances em tempo real). Se as europeias já aguardam uma atmosfera especial no Maracanãzinho, as brasileiras também estão empolgadas com a chance de encarar as atuais campeãs olímpicas.
– É uma motivação a mais, eu acredito. Jogar contra a Itália é sempre um prazer, um jogo difícil. Mas são os desafios que nos fazem crescer – projetou Ana Cristina, destaque da seleção brasileira na Liga das Nações Feminina.