A Fifa prevê que a nova Copa do Mundo de Clubes, que terá sua primeira edição neste ano, nos EUA, gerará 2 bilhões de dólares (cerca de R$ 12 bilhões) em receitas para a entidade. O número consta numa revisão orçamentária da entidade, votada e aprovada nesta quinta, em congresso realizado no Paraguai.

A entidade distribuirá metade desse valor em premiação aos 32 clubes que disputarão a competição, em junho.

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Dos US$ 2 bilhões previstos em receitas pela Fifa, 75% serão arrecadados com a venda de direitos de transmissão e marketing. Por causa da competição, a Fifa também revisou o orçamento do ciclo de quatro anos entre 2023 e 2026 – a associação utiliza o ciclo entre duas Copas em suas contas.

A previsão é de arrecadar 13 bilhões de dólares no período de quatro anos, com despesas de 12,9 bilhões. Só no ano que vem, quando a Copa do Mundo será disputada no Canadá, EUA e México, a expectativa é de que a receita seja de 8,9 bilhões de dólares.

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A Fifa promete reinvestir a maior parte desses valores de volta no futebol. Segundo a proposta orçamentária aprovada, o investimento será de 11,6 bilhões de dólares durante o ciclo.

Quatro clubes brasileiros disputarão a Copa do Mundo de Clubes neste ano: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Cada um irá receber 15,21 milhões de dólares (cerca de R$ 86 milhões) por participação. O campeão pode faturar até US$ 125 milhões (aproximadamente R$ 713 milhões).

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A cota de participação dos clubes foi definida com base nos continentes. O maior valor cabe aos europeus, que irão receber entre US$ 12,81 milhões e US$ 38,19 milhões, de acordo com um ranking de critérios esportivos e comerciais.