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Sem Putin na Turquia, negociações para paz na Ucrânia estão incertas 4k4a2v
Zelenskiy chamou delegação russa enviada como "decorativa" 421q4q
Publicado em: 15/05/2025 | TOM BALMFORTH E VLADIMIR SOLDATKIN � REPóRTER DA REUTERS 467a
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou uma equipe de segundo escalão de assessores e vice-ministros para realizar conversações de paz com a Ucrânia na Turquia nesta quinta-feira (15), rejeitando o desafio de Kiev de ir pessoalmente ao local para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelenskiy.
O não comparecimento de Putin deixou as perspectivas para as negociações – que seriam as primeiras desde o início da guerra – confusas.
A Rússia disse que as conversações ocorreriam em Istambul na segunda metade do dia, mas a Turquia afirmou que ainda não havia nenhuma reunião agendada.
Ao chegar à capital turca Ancara, Zelenskiy descreveu a delegação russa – sem Putin, seu ministro das Relações Exteriores e seu principal assessor de política externa – como 'decorativa'.
Enquanto isso, em Moscou, o ministro das relações exteriores russo Serguei Lavrov descreveu o presidente ucraniano como 'patético' por ter exigido a presença de seu homólogo Putin nas negociações que ocorrem em Istambul.
'Zelenskiy disse que exigia que Putin fosse pessoalmente [a Istambul]. Bem, que pessoa patética', comentou Lavrov em um discurso a diplomatas na capital russa, transmitido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Próximos os 7241o
Zelenskiy disse que a Ucrânia decidirá seu próximo o nas negociações com a Rússia depois de se encontrar com o presidente turco, Tayyip Erdogan.
'Precisamos entender qual é o nível da delegação russa, qual é o seu mandato e se eles podem tomar alguma decisão', declarou ele.
Perguntado sobre qual seria sua mensagem para Putin, Zelenskiy disse aos repórteres no aeroporto: 'Estou aqui. Acho que essa é uma mensagem clara'.
A Rússia afirmou que sua equipe estava em Istambul e pronta para um trabalho sério, e acusou a Ucrânia de 'tentar fazer um show' em torno das negociações.
Contexto 3h5i5v
Ambos os lados estão lutando há meses sobre a logística de cessar-fogo e negociações de paz, enquanto tentam mostrar ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estão levando a sério a tentativa de acabar com o que ele chama de 'essa guerra estúpida'.
Centenas de milhares de pessoas foram mortas e feridas em ambos os lados no conflito mais letal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Washington tem ameaçado repetidamente abandonar seus esforços de mediação, a menos que haja um progresso claro.