Ídolo do Inter, Pato revela bastidores do Mundial, confusão com Fernandão e foto do Grêmio 337028

Ex-atacante contou sobre a relação da família com o clube gaúcho, que o forjou para o futebol 10q2i

Publicado em: 07/04/2025 | GLOBOESPORTE.COM / REDAçãO DO GE 2t593d


Alexandre Pato deixou o Inter em 2017 e jamais retornou. Porém, ainda alimenta o amor pelo clube que o forjou. As histórias na concentração da base e o título do Mundial de Clubes sobre o Barcelona o comovem até hoje. A caminhada no Beira-Rio, inclusive, fez a família virar a casaca.

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O ex-atacante era a principal promessa do clube e, após renovar o contrato, foi alçado ao profissional. Virou titular de cara e precisou de apenas uma partida (quando marcou no primeiro toque na bola e participou de outros dois na goleada por 4 a 1 sobre o Palmeiras no Parque Antárctica) para disputar o torneio mais importante da história do clube.

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Então com 17 anos, chegava como a esperança colorada para ajudar a derrubar o poderoso time catalão de Ronaldinho, Deco, Xavi e Iniesta. A decisão foi com as duas equipes, após Pato abrir o placar, ajudar o time a vencer o Al-Ahly, do Egito por 2 a 1 e ficar marcado pelas embaixadas com o ombro. O momento já era visto como uma conquista por todos. Ainda mais pelo menino, que realizaria um sonho.

— Pensávamos que seria muito difícil. Não tinha o que fazer, mas tentaríamos. Na saída do túnel, perguntei ao Ronaldinho se poderia trocar a camisa comigo. Fomos campeões do mundo e eu fui procurá-lo, mas estavam todos em cima dele, Índio, Eller, o Fernandão. Vejo no lábio dele dizendo que estava guardada para mim. Está em um museu que tenho em Pato Branco – revelou ao Canal do Duda Garbi no programa Um assado para.

Pato ainda seria campeão pelo Colorado da Recopa e, claro, como protagonista. O talento culminou com a venda ao Milan por US$ 20 milhões no meio de 2017, mesmo com 17 anos e com a necessidade de esperar seis meses para estrear pelo clube italiano. Viveu na memória dos torcedores e esteve na mira para voltar em 2020, mas as negociações não prosperaram.

Antes da venda e apesar de toda a badalação, não recebia privilégios. Pelo contrário. Em uma partida contra o Athletico-PR, teve um desentendimento com Fernandão e acabou prometido pelo Eterno Capitão.

— O Fernandão quis me bater na Arena da Baixada. Ele mandou eu pressionar, mas ele estava mais próximo e falei para ele ir. Olha para trás e ele parecia um leão. Sentei no vestiário e o Edinho ao meu lado. Ele vem correndo, mas o Edinho o segurou. Acho que queria dar uns tapas — revelou.

A situação foi contornada e Pato guarda a agem com o antigo companheiro com carinho, assim como o grupo campeão e tudo o que viveu no clube. A trajetória, apesar de curta, impactou também na família.

Geraldo Rodrigues era torcedor do Grêmio, assim como quase toda a família. O menino Alexandre seguiu os os do pai. Só a mãe, Roseli, destoava. O Inter já estava em seu coração. Porém, todos o clã mudou de lado. Antes, no entanto, Pato viu seu nome estar ligado ao Tricolor. Uma foto quando era criança com a camisa do Grêmio viralizou nas redes sociais.

— Outro dia até cheguei ao meu pai e perguntei a história da foto. Ele estava dando a primeira entrevista, deixou o jornalista entrar em casa e tirou uma foto da foto. Meu pai era muito fã do Grêmio. Naquela época, você segue o pai. Mas quando fui para o Inter, por tudo o que o clube fez, meu pai virou colorado fanático. Hoje no espaço que faz churrasco é tudo do Inter, pratos, talheres. São todos fanáticos. Só minha mãe era colorada, mas também tenho carinho pelo Grêmio — completou.

Pato vive no imaginário dos torcedores, que ainda carregam aquela agem relâmpago. Disputou 27 partidas pelo Inter, com 12 gols e dois títulos.



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